A coleção de vidro do Palácio Nacional da Ajuda é constituída por cerca de 13 000 peças, utilitárias e decorativas, que salvo algumas exceções são resultado de legados, aquisições, e incorporações, em grande parte durante o reinado e permanência de D. Luís I e D. Maria Pia de Sabóia no paço da Ajuda entre 1862 e 1910.
As peças situam-se cronologicamente na sua grande maioria, na segunda metade do século XIX e princípio do século XX, havendo no entanto peças de períodos anteriores.
Constituído essencialmente por peças produzidas segundo a técnica do sopro, este núcleo abrange os principais movimentos artísticos da época, desde o período neoclássico, o Historicismo com todos os revivalismos, e Arte Nova. A coleção de vidro é ainda enriquecida por elementos decorativos heráldicos, monogramas individuais ou conjuntos do rei D. Luís I e da rainha D. Maria Pia que lhe conferem um carácter singular e único.
As peças situam-se cronologicamente na sua grande maioria, na segunda metade do século XIX e princípio do século XX, havendo no entanto peças de períodos anteriores.
Constituído essencialmente por peças produzidas segundo a técnica do sopro, este núcleo abrange os principais movimentos artísticos da época, desde o período neoclássico, o Historicismo com todos os revivalismos, e Arte Nova. A coleção de vidro é ainda enriquecida por elementos decorativos heráldicos, monogramas individuais ou conjuntos do rei D. Luís I e da rainha D. Maria Pia que lhe conferem um carácter singular e único.
As criteriosas encomendas da soberana e seu particular gosto pelo vidro, reflete-se nos grandes serviços de mesa, que assumem um lugar de destaque nesta coleção. O acervo provem dos principais centros produtores de vidro desta altura na Europa, como a Boémia (Moser e J&L Lobmeyr), Itália (Companhia de Veneza Murano, Salviati, Fratelli Toso e M.Q. Testolini), França (Baccarat, Daum, Gallé, Escola de Nancy), Espanha (La Granja e região da Catalunha), Áustria (J&L Lobmeyr), Inglaterra (Thomas Webb & Sons) e Irlanda, Alemanha e Portugal.
Por outro lado, a coleção de vidros e cristais da Casa real portuguesa é heterogénea; contempla peças ‘antigas’, consideradas objetos artísticos, algumas adquiridas por D. Fernando II e seu filho D. Luís I - ambos colecionadores informados -, e outras que se enquadram nos movimentos artísticos de finais do século XVIII, do século XIX e início do século XX, desde o período neoclássico, figurante em peças da Marinha Grande, reinado de D. Maria I, no legado de D. Carlota Joaquina - o denominado serviço do Ramalhão-, aos revivalismos, e período Arte Nova.